top of page

Arte, Arquivo e Memória

Concepção e coordenação
Frederico Coelho

Público-alvo

Público geral com interesse em documentação e arquivos.

Carga-horária

8 encontros, 16 horas de aula

Vagas

30 vagas

Datas e horário

18 e 25 de maio,

1, 8, 15, 22 e 29 de junho,
6 de julho
Terças-feiras, das 19-21h,

pela plataforma ZOOM

Valor

R$700,00 *
(Este valor pode ser parcelado, ver descontos, condições e formas de pagamento no regulamento e ficha de inscrição)

Dúvidas e inscrições 

cursos@iacbrasil.org.br

Programa do curso

O curso será um roteiro de estudo sobre o Arquivo e sua operação simultânea como Teoria e como Prática no campo da arte. Partindo da premissa de uma “história da arte anacrônica” de Didi-Hubermann, pensaremos juntos como a ideia de Arquivo enquanto dispositivo de memória e de invenção na arte se articula com o debate contemporâneo sobre a informação, a imagem e os fluxos discursivos nas artes visuais. Neste curso, portanto, mais do que analisar criticamente obras de artistas específicos, iremos refletir tanto sobre a produção de arquivos de artistas (documentações pessoais arquivadas em vida e seus múltiplos usos) quanto sobre uso da ideia de Arquivo como princípio de criação estética. No horizonte de perguntas que faremos ao longo das aulas e textos, a ideia é pensar o Arquivo hoje em sua inerente face política, cada vez mais reivindicado como motor crítico de narrativas contemporâneas (ligado a temas como ancestralidade ou memórias coletivas).

 


O curso prevê 8 encontros de duas horas cada:

Aula 1

Arquivo, pensamento e arte

Texto: Verbete Arquivo

PEDROSA, Célia, KLINGER, Diana, WOLFF, Jorge e CÂMARA, Mário (orgs). “Arquivo” (Verbete). Belo Horizonte: UFMG, 2018.
 

Aula 2

Jacques Derrida – o mal de arquivo (capítulo 1)
 

DERRIDA, Jacques. O Mal de Arquivo – uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará: 2001.

Aula 3

Anna María Guasch – os lugares da memória
 

Artigo na Revista Valise

Aula 4

Didi Huberman – “Diante do tempo”
 

DIDI-HUBERMAN, George. “A História da arte como disciplina anacrônica”. In: Diante do tempo – História da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2015.
 

Aula 5

Diana Taylor – “O arquivo e o repertório”
 

TAYLOR, Diana. O Arquivo e o repertório – performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: UFMG, 2013. (Introdução)
 

Aula 6

Hal Foster
 

“An Archival Impulse” in: October. Volume 110, 2004. (p.3-22)
(textoou versão em espanhol (texto)

“O arquivo na arte moderna” (texto)

 

Aula 7

Suely Rolnik e Lygia Clark
 

“Furor de Arquivo”. Arte e Ensaio, ano XVI, n, 19, dezembro de 2009, pp. 95-107. (texto) Escritos de Lygia Clark
 

Aula 8

O caso Hélio Oiticica – Conglomerado
 

COELHO, Frederico, OITICICA FILHO, César (orgs).
Hélio Oiticica – Conglomerado / Newyorkaises. Rio de Janeiro: Beco do Azouge, 2013.

 

COELHO, FREDERICO, “Subterranean Tropicalia Projects – Newyorkaises – Conglomerado: the inifite book of Hélio Oiticica” (catálogo “To organize Delirium”, versão em português)

Sobre o ministrante

Frederico Coelho, 46 anos, é carioca, pesquisador, escritor, curador e professor de graduação em Literatura e de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade no Departamento de Letras da PUC-Rio. Se formou e fez Mestrado em História no IFCS da UFRJ. Doutorou-se na área de Literatura pela PUC-Rio de Janeiro. Publicou, entre artigos e organizações, os livros A Semana sem fim – Celebrações e memória da Semana de Arte Moderna de 1922 (Casa da palavra, 2012), Jards Macalé – Eu só faço o que quero (Numa, 2020), Livro ou livro-me – os escritos babilônicos de Hélio Oiticica (EdUERJ, 2010) e Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado – cultura marginal no Brasil 1960/1970 (Civilização Brasileira, 2010). Trabalhou com assistente de curadoria do MAM-Rio entre 2009 e 2011. Escreveu artigos, resenhas e ensaios para revistas e periódicos como Ars, Zum, Sibila, Estudos Históricos, Romantic Notes, Serrote, Revista de História da Biblioteca Nacional, Acervo e Jacarandá. Durante três anos (fevereiro de 2015 a fevereiro de 2018) assinou uma coluna semanal no Segundo Caderno do jornal O Globo. Atualmente é diretor do Solar Grandjean de Montigny, espaço cultural na PUC-Rio.

bottom of page
...