Exposição
virtual
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A exposição “mis piedras — Sergio Camargo” apresentada pelo IAC na plataforma Art Curator Grid, traz ao público uma seleção de imagens fotográficas que apresentam o artista em seus ateliers, seja no contato com a matéria-prima de suas esculturas, seja em processo de reflexão sobre sua produção.
A exposição “mis piedras — Sergio Camargo” apresentada pelo IAC na plataforma Art Curator Grid, traz ao público uma seleção de imagens fotográficas que apresentam o artista em seus ateliers, seja no contato com a matéria-prima de suas esculturas, seja em processo de reflexão sobre sua produção.
Exposições anteriores
Willys
de Castro
Uberlândia (MG) 1926
São Paulo (SP) 1988

Willys de Castro conhecido por uma atuação múltipla, entrou para a história da arte brasileira como artista plástico. No entanto, embora essa tenha sido sua fase mais extensa de produção, atuou em variados gêneros artísticos. Em sua busca pelo universal, associada a uma formação bem estruturada lhe permitiu ultrapassar as artes plásticas enveredando pela música, teatro, poesia, enfim pela arte que se projeta para além dos limites que caracterizam uma determinada forma de expressão artística.
Willys de Castro, entre outros aspectos de sua obra, criou uma série de estudos que revelam preocupação com estudos de geometria. Sua pesquisa sistemática o levou a produzir um número bastante extenso de rascunhos, estudos e maquetes que formaram parte fundamental do raciocínio a ser desenvolvido no projeto final. Este poderia ser obras de arte, projetos gráficos, poesias, projetos de padronagem, design de joias ou partituras de verbalização.
Por meio de seus documentos, percebemos como o artista realiza o sentido pleno de vanguarda com base em uma pesquisa ampla e domínio dos procedimentos de execução das suas obras. Sua produção é expressiva e marca a influência recíproca entre a formação do artista e seu meio cultural e acentua sua importância e de sua época no desenvolvimento de um conceito específico de arte extremamente original produzida no Brasil.
Poemas neoconcretos
Desde o início dos anos 1950, Willys de Castro escreve, estuda e traduz poemas concretos. Seu interesse pela poesia o levou a escrever uma série de poemas valorizando tanto a importância gráfica das palavras distribuídas no papel, a visualidade que muitos deles sugerem e, acima de tudo, sua sonoridade muito distinta. Seus inúmeros ensaios poéticos revelam preocupação com a síntese formal tão cara aos projetos construtivos.
Partituras de verbalização
Willys de Castro participou do 1º recital de poesia concreta do país em 1957 no TBC que teve leitura de poemas concretos de Décio Pignatari, dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, Ferreira Gullar, Reynaldo Jardim, José Lino Grünewald e Ronaldo Azeredo. São de Willys de Castro as inéditas partituras de verbalização das poesias concretas que foram interpretadas pelo Movimento Ars Nova. O Maestro Diogo Pacheco, ao comentar sobre a apresentação destaca as excelentes soluções que Willys de Castro encontrou para a verbalização de poemas concretos pois ela não pode ser entendida por meio dos conceitos em vigor até então. Se a poesia concreta revoluciona a forma, transformando o conceito de poesia, então, sua verbalização reclama uma leitura nova.
Projetos gráficos, logotipos e design
Willys de Castro e Hércules Barsotti fundaram em 1954 o Estúdio de Projetos Gráficos que mantiveram ativamente durante 10 anos. Muitos dos conceitos modernos que são adensados pela preponderância da indústria na sociedade contemporânea se encontram de maneira reflexiva e crítica na obra de Willys de Castro. Seus projetos gráficos, logotipos e seus estudos de design revelam grande capacidade de síntese, precisão e consideração pormenorizada de cada detalhe.