Exposição
virtual
Exposição
virtual
A exposição “mis piedras — Sergio Camargo” apresentada pelo IAC na plataforma Art Curator Grid, traz ao público uma seleção de imagens fotográficas que apresentam o artista em seus ateliers, seja no contato com a matéria-prima de suas esculturas, seja em processo de reflexão sobre sua produção.
A exposição “mis piedras — Sergio Camargo” apresentada pelo IAC na plataforma Art Curator Grid, traz ao público uma seleção de imagens fotográficas que apresentam o artista em seus ateliers, seja no contato com a matéria-prima de suas esculturas, seja em processo de reflexão sobre sua produção.
Exposições anteriores
Exposição
inaugural
Luzes da Memória, exposição inaugural, concebida especialmente para a ocasião, apresentou projetos inéditos de artistas que em 2019 e 2020 passaram a confiar seus arquivos ao Instituto de Arte Contemporânea. A exposição montada e interrompida pela pandemia, ganhou formato em vídeo, que pode ser acessado aqui e pelo canal no Youtube.
Exposição
Inaugural
Luzes
da Memória
Período
13 out > 20 dez 2020
Local
Instituto de Arte Contemporânea
Nova sede, São Paulo
Curadoria
Marilucia Bottallo
Ricardo Resende
Artistas na exposição
Antonio Dias
Carmela Gross
Iole de Freitas
Ivan Serpa
Jorge Wilheim
Rubem Ludolf
Sérvulo Esmeraldo
Apoio
Credit Suisse
Itaú Cultural
Luzes da Memória
Luzes, ondas eletromagnéticas que possuem intensidade, frequência e polarização; força, movimento, brilho. Ocorrências físicas que trouxeram para o mundo da cultura movimentos, formas de pensamento e inúmeras figuras de linguagem com as quais tentamos descrever o que a arte projeta sobre os seres humanos.
O Instituto de Arte Contemporânea, vocacionado para a preservação e a disseminação de arquivos pessoais de artistas permite que, em sua exposição que comemora a abertura de sua nova sede, possamos traçar uma quase tautologia entre luzes e memória para atualizar e ativar uma série de descobertas feitas em seus arquivos.
Nossa história começa em 1997 com Willys de Castro e Sergio Camargo. Com os anos vieram Amilcar de Castro, Luiz Sacilotto, Lothar Charoux, Hermelindo Fiaminghi, Sérvulo Esmeraldo e Iole de Freitas. Mais recentemente, Carmela Gross, Antônio Dias, Ivan Serpa, Jorge Willhein e Rubem Ludolf ingressam no elenco do IAC em 2020.
A memória ali preservada é a cura contra o esquecimento das coisas do mundo, da arte e dos objetos, da obra e do artista. Um lugar confessional repleto de índices taxonômicos como listas, números, coleções, esboços, anotações, rabiscos, rastros, símbolos, repetições, experiências, testes, textos, escritos, cartas, bilhetes, amostras, tentativas, partes, pedaços e assim por diante. Diríamos ainda, infindáveis possibilidades que constituem o grande arquivo impregnado de memória viva com suas classificações.
Projetos não realizados ou realizados e pouco vistos, agora, tornam à luz e presentificam a memória por meio do olhar do público.
Arquivos são fontes inesgotáveis. São rastros da obra ou de tudo aquilo que não a deixa ser esquecida. São registros que permitem o testemunho visual, oral e escrito de quem pensou e realizou algo, o lado ‘concreto’ da memória.
A exposição, por sua vez, é um mundo em seu lugar, sem fronteiras pois, mostrar arquivos não tem limites e nem regras a reger o pensamento que se vê ali acumulado, é um processo livre e completo. Está aberto aos erros e acertos como fórmula radical de sobrevivência da obra, que garantirá sua permanência no futuro.
Marilucia Bottallo e Ricardo Resende (curadores)